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24/10/2002
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04h07
O jornalista Paulo Cabral de Araújo divulgou ontem a decisão de renunciar aos cargos de presidente do Grupo Associados e do jornal "Correio Braziliense".
Sua saída será formalizada na próxima semana. Com Cabral, também deixará o jornal o diretor de redação Ricardo Noblat, que há oito anos ocupa o cargo. A decisão de Cabral foi motivada por "moção de censura" enviada a ele na terça, com críticas à sua gestão.
No final, a moção levou a assinatura de 13 dos 19 condôminos que compõem os Associados, conglomerado de jornais fundado por Assis Chateaubriand. Dois grupos moveram-se contra Paulo Cabral: cinco condôminos de Minas Gerais e oito aliados do jornalista Ary Cunha (incluindo ele).
Os mineiros vêm criticando a condução das negociações entre os Associados e Gilberto Chateaubriand, filho do fundador do grupo, que move na Justiça processo contra o condomínio. Quer indenização de R$ 160 milhões. Em abril, Paulo Cabral obteve um acordo que previa o pagamento parcelado desse valor. Em contrapartida, os Associados obteriam o desbloqueio judicial que atinge os bens dos 12 jornais do grupo.
Os aliados de Cunha ficaram contrariados com a decisão de Cabral de destituí-lo da vice-presidência do "Correio Braziliense". Isso ocorreria nesta semana. Na campanha eleitoral do DF, os dois se desentenderam publicamente.
Cunha participou do programa de TV do governador Joaquim Roriz (PMDB) para fazer acusações contra o próprio jornal, que segundo ele estaria fazendo oposição ao governo do DF. Cabral negou. Cunha assumirá os dois cargos hoje ocupados por Cabral.
Por determinação do Tribunal Regional Eleitoral, um oficial de Justiça acompanhou o fechamento da edição de hoje do jornal.
A medida foi solicitada pela coligação que apóia Roriz para evitar a publicação de fitas com conversas do governador com deputado eleito Pedro Passos (PSD), acusado de grilagem de terra pública. A publicação foi proibida.
Veja também o especial Eleições 2002
Muda a direção do 'Correio Braziliense'
da Folha de S.Paulo, em BrasíliaO jornalista Paulo Cabral de Araújo divulgou ontem a decisão de renunciar aos cargos de presidente do Grupo Associados e do jornal "Correio Braziliense".
Sua saída será formalizada na próxima semana. Com Cabral, também deixará o jornal o diretor de redação Ricardo Noblat, que há oito anos ocupa o cargo. A decisão de Cabral foi motivada por "moção de censura" enviada a ele na terça, com críticas à sua gestão.
No final, a moção levou a assinatura de 13 dos 19 condôminos que compõem os Associados, conglomerado de jornais fundado por Assis Chateaubriand. Dois grupos moveram-se contra Paulo Cabral: cinco condôminos de Minas Gerais e oito aliados do jornalista Ary Cunha (incluindo ele).
Os mineiros vêm criticando a condução das negociações entre os Associados e Gilberto Chateaubriand, filho do fundador do grupo, que move na Justiça processo contra o condomínio. Quer indenização de R$ 160 milhões. Em abril, Paulo Cabral obteve um acordo que previa o pagamento parcelado desse valor. Em contrapartida, os Associados obteriam o desbloqueio judicial que atinge os bens dos 12 jornais do grupo.
Os aliados de Cunha ficaram contrariados com a decisão de Cabral de destituí-lo da vice-presidência do "Correio Braziliense". Isso ocorreria nesta semana. Na campanha eleitoral do DF, os dois se desentenderam publicamente.
Cunha participou do programa de TV do governador Joaquim Roriz (PMDB) para fazer acusações contra o próprio jornal, que segundo ele estaria fazendo oposição ao governo do DF. Cabral negou. Cunha assumirá os dois cargos hoje ocupados por Cabral.
Por determinação do Tribunal Regional Eleitoral, um oficial de Justiça acompanhou o fechamento da edição de hoje do jornal.
A medida foi solicitada pela coligação que apóia Roriz para evitar a publicação de fitas com conversas do governador com deputado eleito Pedro Passos (PSD), acusado de grilagem de terra pública. A publicação foi proibida.
Veja também o especial Eleições 2002
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