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07/10/2002
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20h40
da Folha Online, em Brasília
O presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou hoje que a eleição de Enéas Carneiro (Prona) para a Câmara dos Deputados por São Paulo, com mais de 1,5 milhão de votos é uma "distorção".
A crítica foi feita por FHC pelo fato de que, por sua grande votação, Enéas deve eleger outros cinco ou seis candidatos de seu partido junto com ele para a Câmara. "Esse é um exemplo claro, escandaloso de distorção", disse FHC.
Um dos candidatos do Prona que deverá ser eleito por força da votação maciça de Enéas é Vanderlei Assis, que estava com 274 votos quando havia 99,16% de urnas apuradas em todo o Estado.
FHC afirmou também que o voto distrital misto acabaria com problemas desse tipo. No entanto, a mudança do atual sistema de votação proporcional para o voto distrital seria difícil. "São matérias muito difíceis de serem alteradas porque as pessoas têm outros interesses e às vezes outras visões sobre o que é melhor para país", disse.
O médico cardiologista Enéas Carneiro, que já disputou por três vezes a Presidência da República, tinha no final da tarde, 1.563.287 votos (8,04% dos votos válidos).
Veja também o especial Eleições 2002
FHC critica eleição de Enéas e defende voto distrital
RICARDO MIGNONEda Folha Online, em Brasília
O presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou hoje que a eleição de Enéas Carneiro (Prona) para a Câmara dos Deputados por São Paulo, com mais de 1,5 milhão de votos é uma "distorção".
A crítica foi feita por FHC pelo fato de que, por sua grande votação, Enéas deve eleger outros cinco ou seis candidatos de seu partido junto com ele para a Câmara. "Esse é um exemplo claro, escandaloso de distorção", disse FHC.
Um dos candidatos do Prona que deverá ser eleito por força da votação maciça de Enéas é Vanderlei Assis, que estava com 274 votos quando havia 99,16% de urnas apuradas em todo o Estado.
FHC afirmou também que o voto distrital misto acabaria com problemas desse tipo. No entanto, a mudança do atual sistema de votação proporcional para o voto distrital seria difícil. "São matérias muito difíceis de serem alteradas porque as pessoas têm outros interesses e às vezes outras visões sobre o que é melhor para país", disse.
O médico cardiologista Enéas Carneiro, que já disputou por três vezes a Presidência da República, tinha no final da tarde, 1.563.287 votos (8,04% dos votos válidos).
Veja também o especial Eleições 2002
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