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07/10/2002
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01h02
Ex-bancário, o governador eleito do Tocantins Marcelo de Carvalho Miranda, 40, nasceu em Goiânia e conquistou notoriedade política no Centro-Oeste em sua atuação na Assembléia Legislativa do Estado.
Ele tem formação superior incompleta em economia, curso pelo qual optou na faculdade.
Em 1990, na segunda eleição da história de Tocantins, assumiu uma cadeira como deputado estadual. Atualmente, cumpria seu terceiro mandato. Na última eleição, foi o mais votado, com 16.174 votos. Foi líder da Casa e assumiu a Presidência da Assembléia.
Para a campanha ao governo do Tocantins, formou uma extensa coligação, chamada "União por Tocantins", que, além do PFL, o seu partido, contou com o PPB, PSL, PST, PFL, PAN, PSDC, PRTB, PTC, PSD, PRP, PSDB, Prona e PT do B.
Miranda, líder das pesquisas de intenção de voto desde o início da corrida eleitoral, era o candidato "oficial" da oligarquia regional da família Campos, no poder desde a fundação do Estado, em 1988. O atual governador,Siqueira Campos (PFL), que já está no segundo mandato, foi o seu principal "cabo eleitoral".
A campanha no Estado foi pontuada por acusações de favorecimento à candidatura de Miranda - que teria se beneficiado da maior parte das ações julgadas pelo TRE local, na opinião dos partidos de oposição- e pela troca frequente de acusações com o principal adversário, o peemedebista Freire Júnior.
Primeiros adversários
O clã do governador Siqueira Campos, que teve a idéia da criação do Estado (desmembrado de Goiás graças à Constituinte de 1988), enfrentou pela primeira vez uma união de partidos adversários. Em eleições anteriores, a oposição não conseguiu emplacar um candidato único, caso do peemedebista agora.
O PT apresentou também um candidato, Valdenor Lisboa, cuja principal função foi a de ocupar o programa eleitoral gratuito no rádio e TV para pedir votos a Lula.
A família Siqueira Campos apoiou oficialmente o candidato do PSDB ao Palácio do Planalto, José Serra.
Veja página sobre a eleição no Tocantins
Veja também o especial Eleições 2002
Marcelo Miranda mantém oligarquia no poder no Estado de Tocantins
da Folha OnlineEx-bancário, o governador eleito do Tocantins Marcelo de Carvalho Miranda, 40, nasceu em Goiânia e conquistou notoriedade política no Centro-Oeste em sua atuação na Assembléia Legislativa do Estado.
Ele tem formação superior incompleta em economia, curso pelo qual optou na faculdade.
Em 1990, na segunda eleição da história de Tocantins, assumiu uma cadeira como deputado estadual. Atualmente, cumpria seu terceiro mandato. Na última eleição, foi o mais votado, com 16.174 votos. Foi líder da Casa e assumiu a Presidência da Assembléia.
Para a campanha ao governo do Tocantins, formou uma extensa coligação, chamada "União por Tocantins", que, além do PFL, o seu partido, contou com o PPB, PSL, PST, PFL, PAN, PSDC, PRTB, PTC, PSD, PRP, PSDB, Prona e PT do B.
Miranda, líder das pesquisas de intenção de voto desde o início da corrida eleitoral, era o candidato "oficial" da oligarquia regional da família Campos, no poder desde a fundação do Estado, em 1988. O atual governador,Siqueira Campos (PFL), que já está no segundo mandato, foi o seu principal "cabo eleitoral".
A campanha no Estado foi pontuada por acusações de favorecimento à candidatura de Miranda - que teria se beneficiado da maior parte das ações julgadas pelo TRE local, na opinião dos partidos de oposição- e pela troca frequente de acusações com o principal adversário, o peemedebista Freire Júnior.
Primeiros adversários
O clã do governador Siqueira Campos, que teve a idéia da criação do Estado (desmembrado de Goiás graças à Constituinte de 1988), enfrentou pela primeira vez uma união de partidos adversários. Em eleições anteriores, a oposição não conseguiu emplacar um candidato único, caso do peemedebista agora.
O PT apresentou também um candidato, Valdenor Lisboa, cuja principal função foi a de ocupar o programa eleitoral gratuito no rádio e TV para pedir votos a Lula.
A família Siqueira Campos apoiou oficialmente o candidato do PSDB ao Palácio do Planalto, José Serra.
Veja página sobre a eleição no Tocantins
Veja também o especial Eleições 2002
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