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13/11/2002
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17h36
"Não existe esse fenômeno de gente morrendo de fome no Brasil", respondeu o presidente aos internautas que o questionaram sobre o programa de combate à fome de seu futuro sucessor, Luiz Inácio Lula da Silva.
"A fome atinge maciçamente regiões da África e da Ásia. No Brasil, existia fome quando havia seca e quando não havia programas compensatórios. Hoje (os programas) já existem", afirmou.
Fernando Henrique lembrou que seu governo tem "programas de combate à subnutrição", que devem ser levados adiante pelo novo governo.
Combate à fome
O presidente afirmou que é "bom" quando o novo governo usa o mote do "combate à fome". "Não diria que é um instrumento de marketing, e sim uma forma de ele (Lula) chamar a atenção para a área social."
Mas o presidente ressaltou: "Eu diria subnutrição, mais do que fome. Porque dá a impressão que um terço dos brasileiros não come. Isso não é verdade."
Fernando Henrique afirmou que o novo governo não deve retomar o modelo assistencialista de programas sociais.
"Em vez de distribuir alimentos que se compra no Sul e se leva para o Nordeste, que é caro, nós fizemos programas como a bolsa-escola, que tem nove milhões de crianças."
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Para presidente, casos de fome no Brasil são 'raros'
O presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou nesta quarta-feira, em entrevista à BBC Brasil na cidade britânica de Oxford, que "há casos raros de fome no Brasil". Segundo ele, "o que há é subnutrição"."Não existe esse fenômeno de gente morrendo de fome no Brasil", respondeu o presidente aos internautas que o questionaram sobre o programa de combate à fome de seu futuro sucessor, Luiz Inácio Lula da Silva.
"A fome atinge maciçamente regiões da África e da Ásia. No Brasil, existia fome quando havia seca e quando não havia programas compensatórios. Hoje (os programas) já existem", afirmou.
Fernando Henrique lembrou que seu governo tem "programas de combate à subnutrição", que devem ser levados adiante pelo novo governo.
Combate à fome
O presidente afirmou que é "bom" quando o novo governo usa o mote do "combate à fome". "Não diria que é um instrumento de marketing, e sim uma forma de ele (Lula) chamar a atenção para a área social."
Mas o presidente ressaltou: "Eu diria subnutrição, mais do que fome. Porque dá a impressão que um terço dos brasileiros não come. Isso não é verdade."
Fernando Henrique afirmou que o novo governo não deve retomar o modelo assistencialista de programas sociais.
"Em vez de distribuir alimentos que se compra no Sul e se leva para o Nordeste, que é caro, nós fizemos programas como a bolsa-escola, que tem nove milhões de crianças."
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