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Explorer passa Netscape em número de acessos ao UOL Da Redação 18/12/97 22h11 De São Paulo O Internet Explorer, software de navegação da Microsoft, acaba de ultrapassar pela primeira vez o Netscape em número de acessos ao Universo Online. O UOL é o maior site em língua portuguesa da Internet. Tem 575 mil usuários registrados e um média de quatro milhões de "page views" (páginas vistas) por dia. Esta semana 50% dos acessos ao UOL foram via Explorer. O Netscape, 48% (outros navegadores representaram 2& dos acessos). Veja abaixo qual é a percentagem de cada versão dos dois programas: Explorer 4.0 19% Explorer 3.0 31% Versões anteriores do Explorer 0.25% Netscape 4.0 14% Netscape 3.0 26% Versões anteriores do Netscape 8% O Internet Explorer começou timidamente, num mercado tomado pela Netscape, mas vem ganhando mercado com grande rapidez nos últimos meses. Pouco depois da inaguração do site do UOL, em maio de 96, o número de usuários do Netscape era de 84%. O número de usuários do Explorer era de 14%. Em janeiro de 97 66% dos acessos eram via Netscape, e 32% via Explorer. No final de julho deste ano o Explorer chegou a 41% e o Netscape ficou em 58%. A percentagem de acessos com outros navegadores tem se mantido constante, entre 1% e 2%. Nos Estados Unidos, a Netscape e a Microsoft entraram em polêmica recentemente sobre o tamanho dos respectivos mercados. No final de novembro, a empresa de pesquisas Dataquest divulgou um estudo segundo o qual o Netscape teria 57% do mercado, e o Explorer 39%. A Netscape contestou e criticou a metodologia da Dataquest. Afirmou que tinha 67% do mercado, e não divulgou relativos ao Explorer. (Leia mais sobre a pesquisa da Dataquest e a da Netscape). A Microsoft enfrenta atualmente um processo do Departamento de Justiça, devido ao Internet Explorer. A Justiça afirma que a Microsoft se aproveita de seu monopólio sobre sistemas operacionais para impor o Internet Explorer aos fabricantes de computadores (leia mais sobre o processo). A Netscape, por sua vez, já cogita tornar o seu navegador gratuito, como o Explorer, para tentar recuperar o mercado que vem aos poucos perdendo. Embora grande parte dos usuários do Netscape faça o download do programa e não o pague, ele não é oficialmente gratuito (Leia mais sobre a reação da Netscape).
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