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Abastecimento de genérico ainda é irregular em vários Estados
30/05/2000 21h36
da Agência Folha
Por falhas de abastecimento, os medicamentos genéricos não estão chegando às farmácias de vários Estados brasileiros.
Na Bahia, o abastecimento irregular tem sido uma constante. “A receptividade aos genéricos por parte da população tem sido excelente. Só que as farmácias não conseguem atender à demanda por falta de abastecimento”, disse o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos, Nélson Franklin Branson Clemet.
Um levantamento informal feito em Belo Horizonte (MG) também constatou o mesmo problema. Parte das 1.400 farmácias e drogarias está tendo dificuldade em receber os genéricos, segundo a presidente do Conselho Regional de Farmácia de Minas Gerais, Renata Loiola Souto.
A presidente do Conselho Regional de Farmácia do Paraná, Célia Fagundes da Cruz, diz que os genéricos estão demorando para chegar às farmácias do Estado. Segundo a entidade, apenas seis genéricos estão à disposição do consumidor no Paraná.
“Não sabemos se o problema ocorre na indústria ou na distribuição”, afirmou Célia.
A procura dos remédios genéricos em Belém tem sido pequena porque, segundo os farmacêuticos, poucos médicos prescrevem o medicamento. “O consumidor pergunta, quer saber mais, mas poucas são as receitas que chegam com indicação de genéricos”, disse o presidente do Sindicato do Comércio Farmacêutico do Pará, Joaquim Tadeu Pereira.
A Secretaria da Saúde de Roraima renovou um convênio com o governo de Cuba, que prevê a compra de genéricos.
Já em Recife (PE), vários laboratórios começaram a dar descontos para algumas redes de farmácia, a fim de conseguir concorrer com os genéricos.
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