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Finalistas do masculino apostam no saque
17h09 - 11/04/98

Agência Folha
Em São Paulo

Desconcertar o adversário será a meta prioritária dos duelistas no terceiro confronto pela decisão da Superliga masculina de vôlei. Olympikus e Ulbra-Diadora, jogam no domingo às 11h, no ginásio Miécimo da Silva (zona oeste do Rio), o primeiro ‘‘campo neutro’’ das finais. A série melhor de cinco partidas está empatada em 1 a 1.

Quinta-feira, ainda no Rio, mas em seu ginásio, o Olympikus bateu o rival por 3 sets a 1, devolvendo o placar da primeira partida. A arma escolhida para provocar estragos será a mesma: o saque. ‘‘Esse jogo não terá nada diferente dos outros. Vencemos o primeiro porque pressionamos o tempo todo com o saque. Eles nos bateram do mesmo jeito. Voltará a ganhar quem causar mais dificuldades no outro time’’, diz Jorge Schmidt, 41, treinador do Ulbra-Diadora. Para amenizar o ‘‘bombardeio’’ (somente em aces o Olympikus conseguiu oito pontos), o treinador deve promover duas substituições. A confirmada é a entrada do agora selecionável André Heller, 21, 2,00 m. Na Liga Mundial, André poderá ser testado como líbero (especialista em defesa). ‘‘O que deve atrapalhar é o saque deles (Ulbra). Certamente teremos problemas se eles se comportarem como fizeram lá no Sul’’, rebate Renan dal Zotto, 36, treinador do Olympikus.

Um componente adicional ainda preocupa muito mais o técnico do Olympikus, que a seu rival gaúcho: os momentos de nervosismo. No segundo jogo, ele teve uma das paradas técnicas a que tem direito para evitar que uma discussão entre os atacantes Nalbert e Milinkovic tivesse maiores consequências. ‘‘São problemas normais de uma equipe em que todos querem vencer e sabem que têm possibilidades’’, diz Dal Zotto. ‘‘Não podemos negar que o Olympikus é tecnicamente superior. Nosso time sabe disso, não se altera. A pressão por resultados é muito maior sobre eles’’, diz Schmidt, do Ulbra-Diadora.

No aspecto clínico, porém, a realidade é constrastante. Se os cariocas apenas usaram os treinos de sexta e sábado para reconhecimento do local de jogo, os gaúchos cumpriram o roteiro hotel-sala de fisioterapia. O atacante Gílson, 30, ex-seleção brasileira, fez tratamento no ombro direito, onde sente dores desde as semifinais, quando eliminaram o campeão Report/Suzano. O argentino Weber, 31, teve dores no joelho e o atacante ucraniano Gatin reclamava de contusão no pulso.

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