AJB
Do Rio de Janeiro

O Olympikus fez a melhor campanha da Superliga masculina, com 28 vitórias em 31 jogos. Tem o melhor ataque da competição, com 54,22% de aproveitamento. Lidera o ranking de defesa, com 52,81% de acerto. Conta com Maurício, Carlão, Nalbert e Giba, da Seleção Brasileira; Milincovic, da Seleção Argentina; e Ivie, da Seleção Americana. Apesar do evidente favoritismo, o time carioca tem um teste difícil - e derradeiro - na Superliga: derrotar o gaúcho Ulbra/Diadora no playoff de cinco partidas, que começa a ser disputado domingo, às 10h45, em Canoas. A TV Bandeirantes transmite o jogo ao vivo.

Vencer significa trazer o título brasileiro do vôlei novamente para o Rio. A decisão tem outra curiosidade: desde 1986, quando Fiat/Minas e Bradesco fizeram a final, um time paulista não ficava fora da disputa pelo primeiro lugar.

Na preparação da equipe, o técnico Renan Dal Zotto apostou no erro mínimo. Desde o início do campeonato, Renan exigiu que o desempenho de seus jogadores fosse superior ao dos atletas adversários. "Temos que ser superiores em todos os fundamentos. No vôlei de alto nível, com o equilíbrio das equipes, não podemos deixar de funcionar neste ou naquele ponto", explica Renan.

Na série contra o Ulbra, Renan quer que o Olympikus não deixe a bola chegar às mãos do levantador Weber, da equipe gaúcha. Assim, o ataque de Gílson, maior pontuador da Superliga, fica neutralizado, o que facilita a ação do bloqueio e da defesa do Olympikus. "O Weber está entre os melhores do mundo e o Gílson decide. Mas agora é manter o que vem sendo feito", diz Renan, acrescentando que o time está pronto.

Para o técnico Jorge Schmidt, o Ulbra soube manter a regularidade no padrão de jogo e um bom bloqueio na competição. "Aceitei quando disseram que surpreendemos o Suzano, mas para mim não foi surpresa. Preparei o time ao longo do campeonato para ter sobriedade nos momentos decisivos e não jogar só na base da emoção", diz. O Ulbra deve contar com a torcida de São Leopoldo e Novo Hamburgo, cidades vizinhas.