Agência JB
No Rio de Janeiro

Na hora de secar os adversários das Alterosas, os jogadores do Vasco adotaram a mineirice. Desconfiados, esquivaram-se de dizer se torcerão ou não contra Cruzeiro e Atlético-MG na última rodada da primeira fase do Campeonato Brasileiro.

Preferiram o velho estilo come-quieto dos mineiros. "Não temos que pensar nos outros, apenas em ganhar o jogo contra o Goiás. Depois vamos ver como é que fica", sentenciou Vagner.

O desconfiômetro de Luizão também apitou. "Temos que fazer o nosso", disse. Felipe, geralmente comedido em seus comentários, não mudou o tom do discurso. "Não adianta nada secarmos os outros se não nos classificarmos", constatou.

A nota dissonante na ladainha dos jogadores veio da comissão técnica. O auxiliar técnico Alcir Portella faz questão de secar até a última gota Cruzeiro e Atlético-MG.

Especialmente o Cruzeiro, em cima de quem o Vasco foi campeão brasileiro em 1974 - e teve Alcir como capitão vascaíno.

"Já estou secando os mineiros. Quero que eles saiam, e nós do Rio entremos", disse. Assim como naquela época, na qual o Cruzeiro era tido como o melhor time do Brasil e foi derrotado, Alcir acredita firmemente em seu time.

"Naquele ano, o Cruzeiro era considerado favorito absoluto, mas, na hora da decisão, foi o Vasco quem se mostrou mais disposto e levou o título. Se conseguirmos passar, vamos para as finais com o time completo, e aí eu sou mais meu Vasco", apostou.

Só não contou qual será a mandinga que fará para azarar os mineiros. "Não posso revelar meu segredo, mas garanto que é uma "secação" muito forte, do nível de Bahia’, brincou.

Juninho
O apoiador sofreu um estiramento do ligamento colateral do joelho direito e não uma torção, como foi especulado.

O médico do Vasco, Clóvis Munhoz, recomenda que ele siga direto para o Japão, para não perder tempo na recuperação. O médico acredita que uma semana antes da partida contra o Real Madrid ele já esteja recuperado.