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Regras para TVs deverão mudar para Copa 2002
19h00 - 31/05/98

Agência Folha, em São Paulo

Para a Copa de 2002, a Fifa pretende cobrar por direitos de transmissão algo como sete vezes a mais que os US$ 147 milhões que desta vez estarão pagando as cerca de 180 redes ou emissoras de TV. Em outras palavras, foi este o tópico das receitas que os organizadores da Copa consideram subfaturado. O motivo é simples: prevaleceu pela última vez a lógica da UER (União Européia de Radiodifusão), entidade dos canais públicos, que tinham até há duas décadas o monopólio em seus países.

Com as privatizações e a abertura do mercado de televisão, em lugar da UER a gestão do sistema passará para as mãos de um grupo privado alemão, o Kirch. Outro tópico em que os organizadores acreditam hoje que poderiam ganhar mais dinheiro é o do licenciamento de produtos.

Produtos ruins

Os US$ 74,5 milhões arrecadados são uma quantia em 13 vezes menor que a bilheteria dos estádios. E nem sempre a logomarca da Copa aparece em produtos de qualidade assegurada. Determinado fabricante francês vende camisetas com as cores de quatro seleções por US$ 19. Mas elas são de um tecido sintético que assusta o público refinado. Outro produto esquisito é um champanhe com o rótulo da Copa. Custa US$ 26 a garrafa, um preço que assusta qualquer pessoa com o mínimo conhecimento sobre a bebida.

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