Agência Folha
Em São Paulo

O BCN/Osasco centrará seus esforços em um fundamento específico -o rebote- para derrotar o Fluminense sexta à noite e abrir vantagem de 2 a 0 no playoff final (melhor de cinco jogos) do Nacional de basquete feminino.

A partida acontece às 20h40 no ginásio José Liberatti, em Osasco (12 km a oeste de São Paulo). O atual campeão paulista obteve a vantagem de decidir o campeonato em casa (sagra-se campeão caso vença sexta e também sábado, no mesmo local) ao derrotar o time carioca por 74 a 73 na última segunda-feira, no Rio. Naquela partida, o BCN massacrou o Fluminense nos rebotes: 34 (13 deles no ataque) a 22 (4 obtidos no ataque). "Temos uma grande vantagem de altura que tem que ser aproveitada", declarou a técnica Maria Helena Cardoso, do BCN.

Em sua formação titular, Maria Helena tem usado quatro jogadoras altas, com a clara intenção de dominar o jogo no garrafão. São elas: as pivôs Albena Branzova (1,92 m), da Bulgária, Ruth de Souza (1,88 m) e Cíntia Tuiú (1,95 m) e a ala russa Elena Tornikidou (1,85 m). Três delas estão entre as 20 melhores reboteiras do Nacional, de acordo com estatísticas da CBB (Confederação Brasileira de Basquete): Albena tem média de 6,4 rebotes por jogo, Elena, de 6,2, e Ruth, de 4,9. Cíntia Tuiú acrescenta mais 4, e a pivô reserva Kátia Denise (1,87 m), outros 4.

O técnico Antonio Carlos Vendramini, do Fluminense, conta com duas excelentes reboteiras: a norte-americana Vicky Bullet (1,92 m), com 8,4 por jogo, e Marta Sobral (1,91 m), com 8,1. Mas entre as demais jogadoras do grupo, só a croata Vedrana Grgin (1,85 m) aparece com algum destaque (4 rebotes por jogo). Maria Helena destacou também a importância do rebote ofensivo, no qual o BCN foi mais efetivo no primeiro jogo. "Quanto maior o aproveitamento desse rebote, temos mais posse de bola, mais chance de marcar pontos e mais chance de vencer."

NA TV - BCN x Fluminense, na Bandeirantes, ao vivo, às 20h30