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Equipe econômica negocia com FMI em Washington
AJB 11/02/99 22h41

Em Brasília

A equipe econômica segue domingo para Washington para prosseguir as negociações com o Fundo Monetário Internacional (FMI). As reuniões em Brasília com a missão do FMI terminam nesta sexta (12), quando governo e Fundo terão uma visão dos cenários possíveis para a economia neste e nos próximos três anos.

É com base nestes cenários que o Ministério do Orçamento e
Gestão já começou a definir os cortes de gastos necessário para ampliar o superávit primário (sem contar as despesas com a dívida) de 2,6% para 3% a 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB).

O secretário executivo do Ministério da Fazenda, Pedro Parente, afirmou nesta quinta que a participação dos Estados no esforço de ajuste fiscal se restringirá ao
cumprimento dos contratos de renegociação das dívidas.

"Se eles pagarem o que devem já é o suficiente", disse Parente, deixando entender que a meta de superávit dos Estados permanecerá em 0,4% do PIB definido no programa de
estabilidade fiscal anunciado em outubro passado.

Segundo a assessoria do Ministério da Fazenda, a missão do FMI, representada pelos economistas Rogério Zandamela, Alberto Musalen, Gerd Schwartz, Alfredo Leone, Alberto Ramos, chefiados pela Diretora do Departamento do Hemisfério Ocidental do Fundo, Teresa Ter-Minassian, parte nesta sexta de Brasília para Washington. Também voltam para a capital americana um economista do Banco Mundial, Suman Bery, e o
representante do Brasil no FMI, o ex-secretário do Tesouro, Murilo Portugal.

No domingo, seguem para Washington o secretário de Política Econômica, Amaury Bier, o de Assuntos Internacionais, Marcos Caramuru, o secretário-adjunto de Política Econômica, Eduardo Guardia, o secretário-adjunto do Tesouro Nacional, Marcelo
Biancastelli, o chefe do Departamento Econômico do Banco Central ,Altamir Lopes, e o assessor especial Claudio Jaloretto.

O representante do Banco Mundial (Bird) no Brasil, Gobind Nankani, disse nesta quinta que se o Senado aprovar a parcela de US$ 1 bilhão do empréstimo de US$ 4,5 bilhões que a instituição aprovou para o Brasil, o dinheiro será liberado na semana seguinte. A previsão é que o Senado vote o empréstimo logo depois do Carnaval.



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