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13/12/2001

Argentina amanhece parcialmente paralisada por greve geral



BUENOS AIRES (Reuters) - A Argentina amanheceu parcialmente paralisada nesta quinta-feira, devido à greve geral convocada pelos principais sindicatos trabalhistas do país para protestar contra as restrições bancárias adotadas pelo governo para conter uma fuga maciça de depósitos.

As ruas de Buenos Aires estavam quase desertas, sem ônibus e com muito poucos táxis, e os trens e metrôs operavam em programa emergencial.

A greve geral, que foi convocada pela ala oficial e por um setor dissidente da Confederação Geral do Trabalho (CGT) e pela Central de Trabalhadores Argentinos (CTA), é a nona que a frágil administração do presidente Fernando De la Rúa enfrenta em seus dois anos de gestão.

"(A greve) incluirá mobilizações desde Usuahia até Jujuy (extremos sul e norte do país), bloqueios de estrada por desempregados e trabalhadores prestes a serem demitidos", disse em comunicado a CGT dissidente, liderada por Hugo Moyano.

O comunicado acrescentou que deverão ocorrer "atos variados para (os argentinos) demonstrarem que já se esgotou a paciência e que vão defender seu futuro e o da pátria".

Os sindicatos reclamam que o governo deu um passo atrás ao aplicar uma série de medidas que limitam a retirada de dinheiros dos bancos a 1.000 pesos (dólares) por mês.

Os docentes universitários --da ala histórica da Confederação de Docentes Universitários (CONADUH) entram no segundo dia de greve em protesto contra as medidas.

Além disso, uma organização de desempregados que habitualmente bloqueia estradas pedindo comida e trabalho --os "piqueteros"-- anunciaram que realizarão bloqueios de ruas "surpresa e contundentes" durante todo o dia.


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