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23/03/2004

Bolsa de São Paulo caiu 2,11 por cento em sessão volátil

São Paulo, 23 mar (EFE).- O índice Ibovespa da Bolsa de São Paulo perdeu hoje, terça-feira, 2,11 por cento em uma sessão volátil pela instabilidade dos mercados mundiais e os problemas políticos.

O Ibovespa, que na véspera tinha caído 2,68 por cento pelo temor a novos atentados terroristas, tentou recuperar-se na abertura de hoje, mas ficou sem forças e fechou no mínimo do dia, com 21.204 pontos, 459 unidades menos que as registradas na segunda-feira.

Segundo os analistas, a volatilidade dos principais mercados mundiais pelo medo ao terrorismo e a instabilidade política no Oriente Médio voltou a contagiar hoje o mercado paulista.

Aos problemas externos se somou o mal-estar dos investidores pelas divergências na equipe do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, alguns de cujos ministros e aliados políticos se envolveram em discussões sobre a condução da política econômica.

Os críticos do governo afirmam que a gestão Lula está praticamente paralisada pelo ressurgimento de um escândalo de corrupção que salpicou o entorno do presidente, e os analistas consideram que essa situação tira credibilidade ao governante.

Essas circunstâncias internas e externas deixaram cautelosos a muitos investidores, o que voltou a refletir-se em um baixo movimento financeiro na sessão.

A Bolsa paulista registrou hoje 50.071 transações nas quais mudaram de mãos 152.173.835 títulos, por um valor total de 959.497.000 reais (329.158.490 dólares).

No mercado de câmbio o dólar fechou a 2,915 reais, com uma leve alta de 0,06 por cento.

As ações ordinárias da Tractebel e da Tele Celular Sul encabeçaram a lista de perdas no Ibovespa ao cair 7,9 e 6 por cento, respectivamente.

As preferenciais da Cesp perderam 5,9 por cento, e com quedas de 5,7 por cento ficaram as similares da Telesp Celular Participações e as ordinárias da Light.

As maiores altas de preços foram das preferenciais da Embraer, que subiram 2,4 por cento com o anúncio que a americana Republic Airways Holdings comprou 13 aeronaves Embraer 170 por 325 milhões de dólares, e formalizou uma opção de compra sobre outras 37 unidades do mesmo modelo, com o que o valor total do contrato poderia chegar a 1,25 bilhão de dólares.

Subiram além disso as preferenciais das indústrias de celulose e papel VCP (2,3 por cento) e Aracruz (1,9 por cento), enquanto que as similares da Celesc e da empresa de comunicações NET avançaram 1,1 por cento.

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