28/02/2003
Cestas de Compras ficaram 1,76% mais caras em fevereiro no Rio
RIO - O custo das Cestas de Compras consumidas pelas famílias residentes na Região Metropolitana do Rio de Janeiro subiu em média 1,76% em fevereiro, de acordo com pesquisa coordenada pelo Instituto Fecomércio-RJ. Este resultado representa estabilidade em relação a janeiro, quando a alta foi de 1,80%.
Segundo o diretor do Instituto Fecomércio-RJ, Luiz Roberto Cunha, a alta nos custos com as Cestas de Compras nos dois primeiros meses do ano reflete as dificuldades na colheita de alguns produtos. "Os hortifruti foram os principais responsáveis pelos aumentos de preços - em janeiro, por conta das fortes chuvas; em fevereiro, além de chuvas, pelo forte calor. Esta situação gera uma lacuna na produção, fazendo com que os preços subam", explicou.
No período compreendido entre 21 e 28 de fevereiro, a Cesta média também apresentou alta, de 0,69%, e todas as faixas de rendimento familiar aumentaram seus gastos.
Desde o início do ano, o Instituto Fecomércio-RJ apurou alta nos custos das Cestas de Compras consumidas por todas as faixas de renda, ficando a média em 3,59%. Nos últimos 12 meses verifica-se alta para todas as faixas de renda, sendo que o maior aumento, de 29,69%, ocorreu para as famílias que recebem de cinco a seis salários mínimos mensais, enquanto as que ganham de 15 a 20 salários tiveram o menor impacto, de 25,87%.
A pesquisa Cesta de Compras é semanal e avalia as variações de preços de 39 produtos de maior peso no orçamento (32 de alimentação, 4 de higiene e 3 de limpeza), consumidos por famílias de dez diferentes faixas de renda no Rio de Janeiro. As quantidades são determinadas conforme a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do IBGE.
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