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Túlio, o brincalhão do
Corinthians
ROSANGELA DE MOURA
free-lance para a Folhinha
Paulo Giandalia/ Folha Imagem
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Túlio mostra o distintivo depois de fazer gol contra o Internacional, em Limeira (SP)
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O goiano Túlio Humberto
Pereira da Costa, 27, atual
centroavante do Corinthians,
é casado e tem duas filhas,
Gabrielle, 7, e Marcella, 4.
Túlio tem também um irmão gêmeo, o Télvio. Sua fama começou quando foi artilheiro do Campeonato Brasileiro, em 1989.
Conversando com a Folhinha, revelou que já foi convidado para fazer um programa
infantil, na Rede Manchete, e
para participar de novela.
Disse que não aceitou, mas,
futuramente, vai pensar nas
propostas. ``Não tenho intenção de derrubar a Xuxa'',
afirma.
Folhinha - Com que idade
você começou a jogar bola?
Túlio - Comecei a jogar bola
com 12 anos e já queria ser
profissional. Nunca tive outro emprego.
Folhinha - Quando não está
jogando, o que você gosta de
fazer?
Túlio - Fico em casa brincando de bola com minhas filhas. Elas não gostam de bonecas. Vamos para o cinema
ou para o Playcenter.
Folhinha - Qual o seu time
do coração?
Túlio - Agora é o Corinthians, mas eu gosto muito
do Vila Nova, de Goiás.
`Eu beijava as meninas'
Folhinha - Do que você
brincava quando era criança?
Túlio - Brincava muito de
pique-esconde, garrafão, cair
no poço e de beijar a boca das
meninas. Eu jogava bola o dia
inteiro e minha mãe brigava
para que eu estudasse mais.
Estudei até o 2º grau. Prestei
vestibular duas vezes para
educação física, mas, infelizmente, não passei.
Folhinha - O que falta para
o Túlio ser titular da Seleção?
Túlio - Falta só eu ser novamente artilheiro, agora, do
Campeonato Paulista.
Folhinha - Por que você
gosta tanto do Mickey?
Túlio - Ele é esperto, ídolo
da garotada. Tem o mesmo
espírito infantil que eu.
Folhinha - O que você recomenda para quem está começando no futebol?
Túlio - Que não deixe de estudar. Se no futuro não for jogador de futebol, terá uma
base para ser alguém na vida.
Folhinha - Você mudaria alguma regra do futebol?
Túlio - Proibiria o carrinho
por trás e o técnico poderia
substituir quantos jogadores
quisesse. Seria bom também
se tivesse dois juízes.
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