Crescimento acontece em fases

Leonardo Colosso/Folha Imagem

M. Macedo, V. Denti e J. B. Paulielo, 17, são jóqueis que têm um metro e meio de altura

FABRIZIO RIGOUT
da Redação

Antes de fazer piada com os baixinhos, lembre-se de que eles podem esticar de repente e ultrapassar todo mundo.
Dizer que eles ainda estão em ``fase de crescimento'', porém, não explica muito.
Para a maioria das pessoas, o crescimento acontece em três etapas com ritmos diferentes.
A primeira vai do nascimento até os 4 anos de idade. A segunda começa nos 4 e vai até os 10 ou 12 anos. A terceira e última pode acontecer a qualquer momento a partir dos 10 anos.
As duas primeiras fases Bem no comecinho da vida, as pessoas crescem como gigantes. O bebê cresce a metade de seu tamanho (50%) no primeiro ano. É a época de crescimento mais acelerado.
A partir dos 4 anos, o crescimento continua, só que num ritmo mais lento, de 6 a 10 centímetros por ano.


Meninos crescem depois

da Redação

Lá pelos 9 ou 10 anos, para meninas, e 11 ou 12 anos, para meninos, o corpo começa a se transformar. Os meninos ganham pêlos, os seios das meninas crescem e a voz muda. Nessa época o crescimento acelera. É o espichão.
Como as meninas chegam antes na fase de transformações, durante um tempo elas ficam mais altas do que os meninos. Veja as classes de 4¦ série, onde as meninas dominam a estratosfera.
Na 8¦ série, elas já foram ultrapassadas. A diferença se mantém até a idade adulta: na média, os homens são mais altos do que as mulheres.


Família é que manda

A altura de uma pessoa depende muito da altura de seus pais e avós. Pais altos raramente têm filhos mais baixos que a média. Outra coisa importante que contribui para o crescimento é a alimentação. Para chegar a sua altura máxima, você deve ter alimentação suficiente e variada.
Coma hidratos de carbono (farinhas e açúcar), proteínas (carne, leite), ácidos graxos (gorduras) e micronutrientes (cálcio e potássio), presentes nas frutas.
Praticar esporte também ajuda. Depois das atividades físicas, o corpo libera hormônios de crescimento.

Fale com a Folhinha: folhinha@uol.com.br