Sem educação,
desperdiça-se gente
especial para a Folhinha
Não dar importância à educação ou gastar pouco com
ensino é um grande desperdício do governo.
No Brasil, cerca de 3,5 milhões de crianças com idade
entre 7 e 14 anos estão fora
das salas de aula.
Além disso, o ensino de baixa qualidade faz com que os
alunos repitam o ano ou
abandonem a escola.
A necessidade de trabalhar
para viver faz com que, de cada 100 crianças matriculadas
na 1¦ série do 1º Grau, apenas
13 cheguem até a 8¦ série.
Sem educação, muitas
crianças e jovens acabam no
mundo do crime. "O Brasil
se dá ao luxo de desperdiçar
povo", escreveu o historiador Francisco Carlos Teixeira
da Silva no livro "Raízes do
Desperdício".
Desperdiçando o povo,
nosso país está desperdiçando seu futuro.
(LIDIA CHAIB)
Casas jogadas fora
Você já deve ter visto o entulho que sobra numa construção: tijolo, areia, cimento,
ferro, madeira etc.
A indústria da construção
perde muitos bilhões de dólares por ano em materiais.
Isso acontece devido à falta
de treinamento dos trabalhadores, aos acidentes de trabalho e à necessidade de refazer
o que não foi bem feito.
Quando há menos desperdício, os custo das construções cai, e apartamentos, casas e todo tipo de obra podem
custar mais barato para o
comprador.
É caro fazer dinheiro
especial para a Folhinha
O dinheiro público é desperdiçado quando as notas
do Real tem de ser substituídas porque elas são rasgadas,
amassadas, ou rabiscadas.
E dinheiro custa dinheiro.
Mil notas de papel custam R$
46,00 para serem impressas e
mil moedas custam R$ 35,00.
Segundo José dos Santos
Barbosa, diretor de meio circulante do Banco Central, em
1996 foi destruído quase 1 bilhão de notas. A metade delas
era de R$ 10,00, a nota mais
usada.
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