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Conheça mais sobre o alpinismo

free-lance para a Folhinha

O alpinismo é um esporte muito praticado na Europa e nos Estados Unidos. É chamado de alpinismo por causa dos Alpes Europeus.
O principal centro do esporte é a França, onde fica Chamonix, a capital mundial do alpinismo.
No Brasil é conhecido também como montanhismo e, na Cordilheira dos Andes, andinismo.
Aqui, é praticado nas regiões Sul e Sudeste, como no Pão de Açúcar e nas serras de Teresópolis e Petrópolis (RJ).
Em São Paulo, pode ser praticado no Jaraguá e em Campos do Jordão.
A prática do alpinismo integra o homem à natureza, além de desenvolver a musculatura dos braços e dedos, o equilíbrio e a flexibilidade. (MFP)


Esporte é perigoso

No Brasil não há um órgão que regulamente e fiscalize a prática do alpinismo.
Portanto, se você quer ter uma experiência como a das crianças do Rio, seus pais precisam estar atentos.
Você deve primeiro fazer exame médico, para saber se não tem problemas cardíacos ou respiratórios.
Ceus pais precisam saber também detalhes sobre a experiência do alpinista-guia.
Enfim, como o alpinismo não é fiscalizado, o melhor é ter muito cuidado, pois o esporte é realmente perigoso.


Brasileiros que vivem nas alturas

Reprodução/Folha Imagem
Waldemar Niclevicz, no Monte Kilimanjaro (Tanzânia)


free-lance para a Folhinha

As feras do alpinismo brasileiro, Waldemar Niclevicz, 30, e Mozart Catão, 34, estão de volta com novas aventuras nas montanhas.
No ano passado, eles conseguiram ser os primeiros brasileiros a chegar ao topo do Everest, o pico mais alto do planeta (leia abaixo).
Hoje, mesmo separados, Waldemar e Mozart continuam escalando as montanhas mais altas do mundo.
Além do Everest, os dois já subiram o Aconcágua, o Elbrus e o Kilimanjaro. Faltam ainda o Carstensz, o Vinson e o McKinley.
Mozart escalou também o Monte Branco, ponto mais alto dos Alpes Europeus.
Eles chegaram juntos apenas ao Everest. Agora, cada um segue sua escalada. (MFP)


Ventania no Elbrus

A escalada mais recente de Mozart Catão foi o Elbrus, em julho, e quase ele sai de lá sem fazer nenhuma imagem.
É que seu companheiro de escalada, Cristiano Requião, não se adaptou às condições climáticas da montanha e teve de descer.
Mozart foi sozinho até o topo, mas não conseguiu fazer as imagens. O vento lá em cima chega a 100 km/h e atrapalhou o uso da filmadora.
Ele desceu toda a montanha e combinou uma nova subida com um alpinista inglês.
Juntos, fizeram as imagens.


Culturas fascinantes

A última conquista de Waldemar Niclevicz foi o Kilimanjaro (África), em agosto.
Mas o que ele mais gosta não é de escalar. O que encanta Waldemar é a vida que existe perto das montanhas.
Na região do Kilimanjaro, ele conheceu a cultura dos Massai e visitou o Parque Nacional de Seringeti, onde vivem zebras, elefantes e gnus (uma espécie de boi).
Para ele, estar na África, conhecer a tribo e os animais, é muito mais fascinante que a escalada. ``O Kilimanjaro foi só um elemento a mais'', diz.


Everest é o teto da Terra

O Everest é o pico mais alto do mundo. Mais de 608 alpinistas já conseguiram chegar ao topo da montanha.
Os que mais escalaram foram nepalenses, americanos, russos, japoneses e franceses.
O carioca Mozart Catão e o paranaense Waldemar Niclevicz estiveram no pico do Everest no dia 14 de maio de 1995.
A aventura foi descrita por Waldemar nos livros ``Everest, o Diário de uma Vitória'' e ``Everest Sagarmatha Chomolungma'' (ed. Sagarmatha). (MFP)

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