agenda / tour dates

 

 

19/08/2011
21h

São Paulo- SP
Memorial da América Latina - Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664 Auditório Simon Bolívar

Chico César faz show com Diva Barros, de Cabo Verde no projeto e Conexões Latinas. O intuito do projeto é reunir artistas brasileiros e estrangeiros em encontros que geram uma troca musical inusitada e rítmica.. http://www.memorial.sp.gov.br/memorial/AgendaDetalhe.do?agendaId=2043

 

20/08/2011
21h

Fortaleza- Ceará
BNB Clube - Avenida Santos Dumont, 3646

hico César faz show com a sanfoneira Livia Matos apresentando músicas de seu cd "francisco, forró y frevo" e outros sucessos de sua carreira.

 

21/08/2011
19h

São Paulo- SP
Parque do Ibirapuera

O Auditório Ibirapuera vira salão de baile quando o Clã Brasil e Luizinho Calixto encontram-se no evento Paraíba Puxa o Fole. O mestre de cerimônias da noite será o compositor Chico César, secretário de cultura do estado da Paraíba.O espetáculo traz dois expoentes de duas gerações do forró paraibano: Luizinho Calixto, que vem de tradicional família de tocadores da sanfona de oito baixos também conhecida como pé-de-bode, e o Clã Brasil (grupo formado por três jovens irmãs, seus pais e uma prima). Ambos bebem na fonte do chamado pé-de-serra, que tem em Jackson do Pandeiro, Sivuca e Marinês os seus principais nomes no Estado.No repertório grandes sucessos do forró como: Onde Está Você, Pé de Poeira, Paraíba, Na Base da Chinela, Baião de Dois, Qui Nem Jiló, entre outros.A noite será dividida em duas partes: primeiro vem ao palco Luizinho Calixto, depois Clã Brasil.O evento é uma proposta da Secretaria de Cultura do Estado da Paraíba, para promoção e circulação de seus bens culturais.

 

 

27/08/2011
21h


Londrina/Paraná - Teatro Marista
Rua Christiano Machado, 240

Chico César faz show com a sanfoneira Livia Matos apresentando músicas de seu cd "francisco, forró y frevo" e outros sucessos de sua carreira.

 

02, 03 e 04/09/2011
21h

São Paulo- SP
Teatro Fecap - Av. Liberdade, nº 532 - Bairro: Liberdade

"Aos Vivos" é meu primeiro CD, gravado ao vivo com voz e violão e lançado 16 anos atrás pela gravadora Velas (de Ivan Lins e Vitor Martins). Agora faço o DVD desse álbum que me mostrou primeiro å cena alternativa de São Paulo e, alado, voou Brasil a dentro e mundo a fora. O disco foi gravado em três noites do outono de 1994 na Funarte da Alameda Nothmann, em Sampa, onde já vivia há nove anos. O lançamento foi só no ano seguinte, 1995. Para o DVD, de novo o centro de Sampa: o Teatro Fecap, na Liberdade.
Dani Black é meu convidado no DVD. Ele vai participar de algumas músicas tocando violão, guitarra e fazendo vocais. Mais ou menos a mesma coisa que no disco fizeram Lenine e Lanny Gordin. Dani cresceu ouvindo o "Aos Vivos" e eu fui seu baby sitter e de sua irmã Patrícia inúmeras vezes quando seus pais, meus parceiros Arnaldo Black e Tetê Espíndola, saíam para ir ao cinema ou visitar amigos.
Egídio Conde, do Audiomobile, é um dos principais responsáveis pela existência do CD "Aos Vivos". Nos conhecíamos do Festival de Avaré desde 1991 e, ao procurá-lo para que me cedesse seu estúdio para gravar vozes e violões em um material que estava preparando com André Abujamra na produção do que deveria ter sido meu primeiro disco, ele me aconselhou a fazer um disco ao vivo e colocou å disposição seu equipamento, sua sensibilidade e seu tempo para o projeto. "Ao vivo, no palco, não tem pra ninguém. É você onde a força de sua música aparece. É onde você é o cara", me encorajou.
Lenine veio de ônibus noturno do Rio de Janeiro, acho que pagando do próprio bolso a passagem, e ficou hospedado na sala do caótico apartamento que eu dividia com Zeca Baleiro na Heitor Penteado, em cima da Padaria Ceará, onde tínhamos umas compreensivas "penduras". Alan Gordin, pai do Lanny, liberou o legendário guitarrista de tocar em sua boate Stardust nessas três noites já que ele ganharia um pouco mais tocando comigo. As refeições fazíamos na musicasa de Tata Fernandes, Nina Blauth e Míriam Maria, em que Itamar Assumpção (meu parceiro em "Dúvida Cruel", que está no disco) observava com divertida cautela o assédio de nossa fauna ås suas orquídeas. Na produção, Elaine Marin e Esther Vasconcelos.
Gravei o disco com um violão takamini emprestado de Edson Natale, que mais na frente até tentaria (e fracassaríamos) me ajudar a vender bônus para prensar o disco ås próprias custas. Na platéia: Ná Ozetti, Suzana Sales, Vânia Bastos, Vange Milliet, Virgínia Rosa, Gigi Trujilo, todas as Orquídeas do Brasil, Tetê Espíndola, Carlos Careqa, Passoca, Renato Braz. Quase ninguém pagou entrada mas também depois ninguém cobrou direitos conexos pela excelente performance do coro, que surpreendeu a Ivan Lins: "Como pode um artista desconhecido em seu primeiro disco ter tanta gente cantando na platéia?" Mistérios que só a guerrilha do underground explica: insistentes apresentações em lugares pequenos repetidas vezes para quinze, dez ou até cinco pessoas…
Egídio e eu mixamos e editamos o disco com a tv ligada sem som vendo a tediosa copa de 94, nos Estados Unidos. Vez por outra mudávamos de canal para ver algo interessante na MTV. Disco pronto, tentaram nos convencer a não lançá-lo para não desperdiçar as músicas com aquelas gravações sem arranjo, despidas. Até experimentamos colocar percussão em algumas faixas mas não dava certo pois o tempo oscilava.
Finalmente a Velas se decidiu e, um ano depois, veio o lançamento. Um pouco antes "Mama África" e "A Primeira Vista" saíram em uma coletânea por uma revista de áudio. Agumas rádios públicas e "adultas" começaram a tocar, algumas pessoas começaram a se perguntar: "É o Caetano Veloso? É o Gil? É um disco voador?" Era um disco voador, que ganhou vida própria e plana sem planos até hoje. Ele terminou por me levar ao mainstream e também a me defender do mainstream. Nas reuniões mais tensas em que diretores de gravadora tentavam me convencer de algo que eu realmente não faria de jeito algum, usei meu primeiro disco como escudo e argumentava: "Vocês nunca teriam me deixado gravar o disco através do qual me conheceram e despertou o interesse por mim".
Ah, o DVD. Também estou torcendo para que saia uma versão do áudio em vinil pois era nesse formato que eu fantasiava meu primeiro disco. O repertório: vou tocar todo o "Aos Vivos", respeitando o espírito de certa liberdade irresponsável que há nele. É mais isso do que o compromisso de tentar fazer igualzinho ao disco. Não há como mesmo. Fiz uma noite de "Aos Vivos" numa recente Virada Cultural em São Paulo, no Teatro Municipal da cidade. Foi emocionante: de madrugada, na fila, a turma tocando e cantando todas as músicas, na seqüência.
Mas também tem o "Aos Outros": algumas músicas que toquei naquelas três noites e que acabaram não entrando no disco (tipo "Utopia" e "Invocação"). E outras, minhas ou não, que entraram na minha vida de lá pra cá e que eu acho que tem a ver fazer agora: "Dor Elegante" (de Itamar e Leminski), "Paula e Bebeto" (Milton Nascimento/Caetano Veloso), ilê Ayê (Paulinho Camafeu). Tocar eu toco, depois a gente ver se entra ou não. Deixa vir pra ver no que dá.
Boa noite, São Paulo!

(Chico César, 2011)

9 e 10/09/2011
19h30

Cape Town - África do Sul
Cape Town City Hall

Chico César e Ray Lema fazem show na África do Sul. http://www.creativeweekct.co.za/events/inaugural-city-hall-music-programme/

 

 

 

 
 
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