BRASÍLIA

IDENTIFICAÇÃO
SÓ TEM LÁ
PONTO DE VISTA
SABOR DA TERRA
CARTÃO VERMELHO
VALE A PENA
DEPOIMENTOS
SERVIÇOS

Pecado capital
Brasília surgiu da profecia de um santo e do sonho de um visionário. Em 1883, dom Bosco sonhou que entre os paralelos 15 e 20, no centro do país, nasceria uma nova civilização. Em 1960, quatro anos depois da posse de Juscelino Kubitschek, o projeto do urbanista Lúcio Costa estava desenhado em forma de pássaro no chão do cerrado e as linhas arredondadas e suaves de Oscar Niemeyer sustentavam edifícios moderníssimos.
Entre o que foi planejado e a realidade, porém, cresceu um abismo. As cidades-satélites continuam avançando desordenadas em torno do Plano Piloto. A solidão dói em suas avenidas largas, sem esquinas. A secura chega a índices de deserto. Não bastasse o único lago, o Paranoá, ser artificial, os brasilienses inventaram uma piscina com ondas para imitar o mar. No Clube do Congresso, criaram uma praia de mentirinha -com areia e palmeiras. Além de tudo, Brasília é olhada pelo resto do país como a cortesã do poder. Só quem consegue abstrair a intimidade desta jovem senhora com os burocratas vê Brasília com vida própria. Estende o olhar até os horizontes infinitos, sempre em "close", através de um céu límpido e azul. Em meio a obras de arte suavemente pousadas no Planalto, Brasília se impõe, pedra rara em pleno cerrado.

IDENTIFICAÇÃO

• sigla DF • área 5.822,1 km2 • população 1.673.151 habitantes • rios principais Paranoá, Preto, São Bartolomeu • horário oficial do país • clima tropical • temperatura média anual 21°C • chuvas dezembro e janeiro • atrações arquitetura, palácios, templos • informações turísticas tel. (61) 325.5730 ou postos da pça. dos Três Poderes e do aeroporto • transporte rodoviário, aéreo.

SÓ TEM LÁ

Templo da Boa Vontade
av. W5 Sul, Q 915. Tel. (61) 245.1070. Aberto 24h. Alguns setores fecham antes. Entre as várias igrejas da própria cidade, vale conhecer o templo da Boa Vontade. Além da beleza plástica, é o mais visitado por seu ecumenismo e fica aberto 24 horas por dia. O templo tem forma de pirâmide, com sete faces, e ostenta no ápice um cristal de 40 cm de altura, 18 cm de diâmetro e pesando 21 kg. É o maior cristal puro encontrado na região. No interior do templo, o caminho da peregrinação é uma espiral desenhada no piso com pedras negras. As pessoas caminham descalças até o centro da espiral e tocam um pequeno círculo de cobre. Mãos ao alto -para meditar e receber as vibrações. O retorno é pela espiral de pedras brancas, que significa o caminho da purificação. Depois, um gole d´água da fonte, que faz o caminho espiral da nave, por baixo da terra, e jorra num jardim.

PONTO DE VISTA

Caminhos do Poder
Uma avenida larga -o Eixo Monumental- e uma praça -a dos Três Poderes- concentram boa parte da história do Brasil. Pelo Eixo Monumental, que desemboca na Esplanada dos Ministérios, já desfilaram tanques, estudantes em passeata e até um militar a cavalo. A cena era absurda: o coronel Newton Cruz chicoteava manifestantes e carros que faziam um buzinaço contra a derrota da emenda constitucional das eleições diretas. No final do Eixo, a Praça dos Três Poderes, onde está o Panteão da Pátria, um monumento em forma de pomba em homenagem ao presidente Tancredo Neves. A poucos passos, o Palácio do Planalto, onde despacha o presidente. Colunas finas, formando curvas, sustentam a leveza do edifício e a famosa rampa do poder. O ex-presidente Figueiredo saiu dele pela portas dos fundos; Fernando Collor sob um coro de vaias.
Do outro lado da praça, o Congresso Nacional. O prédio onde se realizam as sessões tem duas conchas, uma voltada para cima, teto do plenário da Câmara, e outra para baixo, teto côncavo do Senado. O amplo gramado em frente é palco de manifestações populares. O Congresso é a casa do povo, e o acesso é livre, inclusive às galerias dos plenários. Mas a Câmara mandou construir uma parede de vidro para impedir que o calor das manifestações chegue aos senhores parlamentares. A poucos passos, o Superior Tribunal de Justiça, projeto de Niemeyer, tem linhas de extrema leveza, e na frente, a escultura "A Justiça", de Alfredo Ceschiatti, com os olhos vendados.
Às margens do lago Paranoá fica o Palácio da Alvorada, onde reside o presidente da república -é uma obra-prima de Niemeyer, que se tornou símbolo do movimento moderno da arquitetura brasileira. À noite, o poder se encontra nos restaurantes e nos bares da cidade.

Os "Ds" de Dimenstein
Dizem que o morador de Brasília passa por quatro "Ds": deslumbramento, decepção, desespero e, por último, demência. O estágio da demência se manifesta quando o indivíduo passa a gostar da cidade e não se muda mais daqui. Felizmente, estou livre dessa seqüência de "Ds": sou um apaixonado pela cidade, apesar das minhas raízes paulistanas.
O leitor talvez imagine que sou maluco, mas, numa situação normal, não deixo Brasília por nenhuma cidade do mundo -nem Roma nem Jerusalém, outras paixões. Por que gosto de Brasília? Sinceramente: não sei. Só sei que gosto. Claro que minha Brasília não é a cidade dos políticos, dos ministros, dos barões ou lobistas. Essa é a cidade do poder que, de fato, fede na sua bajulação.
Tirando a péssima paisagem composta pelos homens do poder, adoro esse contato próximo com o céu sempre azul, como se estivéssemos protegidos por uma cúpula. Quando vier a Brasília, preste atenção: o céu é algo próximo, parece ser possível tocá-lo. Adoro a sensação de sempre ter vista para o infinito, como se não houvesse limites. Adoro (e muito) as esculturas do Oscar Niemeyer, perdidas neste cenário. Os críticos afirmam que os prédios do Niemeyer são ótimos para ver e péssimos para habitar. Como não sou e não quero ser governo, esse problema não me toca.
Brasília tem todos os dias um delicioso jeito de final de sábado, de calma permanente. Não temos trânsito, o ar é limpo. Vive-se aqui o mundo e o Brasil, por sermos o centro. Mas, ao mesmo tempo, partilhamos da intimidade de uma pequena cidade de interior.
A escritora Isabel Allende diz que nossa cidade é onde estão enterrados nossos mortos. Digo que nossa cidade é onde nascem nossos filhos; os meus nasceram aqui e como eu adoram essa abundância de espaço, que me faz lembrar a imagem que tenho da alma brasileira, generosa em seus limites.
Fico aborrecido com as críticas contra a cidade. Atacam: aqui moram ladrões. Só esquecem de dizer onde nasceram, foram criados e aprenderam a roubar. Não dizem que, acaba a semana, voltam para suas cidades. Outros garantem que a solução estaria na volta da capital para o Rio; parecem se esquecer que nenhum lugar se deteriorou tanto como o Rio. Portanto, a culpa não é da capital, mas dos homens. Talvez o leitor imagine que estou, na verdade, no estágio da "demência". Quem sabe. O fato é que desde janeiro, quando me decidi mudar para Nova York, já estou com saudades.
Gilberto Dimenstein, do Conselho Editorial da Folha de S. Paulo

SABOR DA TERRA

Jet-set na cozinha
O gostinho de Brasília é internacional. Aqui a receita não tem berço, viaja pelo mundo e mistura o que é refinado com sabores regionais de todo o país. Camarão, caviar, salmão, azeites italianos, carnes nobres e ervas de Provença, França.
Alguns pratos levam o nome de "gourmets" famosos. Delfim Netto não poupou entusiasmo num prato de camarão feito com palmito e molho de tomate, que acabou batizado com seu nome. O crustáceo ainda pode ser flambado em uísque e conhaque e servido com "fettuccine" ao molho de ervas, azeitonas portuguesas e ervilhas francesas.
Chique por aqui é comer cordeiro, preparado nos restaurantes dos ricos e famosos em forma de costeletinhas ao molho agridoce, regado com vinho do Porto, vinagre balsâmico e hortelã. Carne, só de filé mignon pra cima. E ele vem suculento ao molho de roquefort acompanhado de crepe recheado de aspargos. Sobremesas na capital do poder são simples frutas tropicais, servidas com sofisticação. Bananas flambadas no conhaque e Cointreau e regadas com suco de laranja -porque é assim que é chique lá fora.

CARTÃO VERMELHO

• Não é boa idéia não ter carro em Brasília. As distâncias são enormes, os ônibus só circulam nas avenidas principais e há táxis apenas nos pontos.

VALE A PENA

VER
Palácio da Alvorada pça. dos Três Poderes. Fechado ao público. Residência oficial do presidente da República, o Alvorada é uma construção revestida de mármore e fachada de vidro, sustentada por colunas brancas que se abrem em semicírculos, outro símbolo da genialidade de Oscar Niemeyer. No entanto, a maioria dos presidentes não gostou de morar aqui. Fernando Henrique Cardoso em 1994, foi o primeiro, desde Juscelino, que ficou contente em morar nele. Sarney ficou alguns meses, mas reclamou que o local era um verdadeiro forno, e houve até uma primeira-dama que chamou o Alvorada de "aquário". Collor morou em sua residência, a Casa da Dinda, e Itamar Franco preferiu continuar na residência do vice-presidente, o Palácio do Jaburu.
Catedral metropolitana N. S. Aparecida Eixo Monumental Leste. Tel. (61) 224.4073. Diariam 8h-18h. Esplêndido projeto de Niemeyer. A nave circular é iluminada por luz natural que vaza por vitrais coloridos de Mariane Perrett, que formam as paredes. Para sustentar a estrutura, colunas curvas se abrem e se fecham em forma de coroa, encimadas por cruz metálica. No interior da nave, flutuam no ar três anjos de alumínio fundido esculpidos por Alfredo Ceschiatti. Painéis de Di Cavalcanti representam a Via Sacra. À entrada da catedral, "Os Evangelistas", quatro estátuas de bronze de Ceschiatti; ao lado, os sinos do campanário, doados pelo governo espanhol.
Teatro Nacional Eixo Monumental, ao lado da rodoviária. Tel. (61) 325.6107. Diariam 9h-21h. Projeto de Niemeyer, tem forma de pirâmide irregular, com composição plástica de cubos e retângulos de Athos Bulcão. Tem três salas de espetáculos, obras e galeria de arte. No prédio anexo da Secretaria da Cultura, na sala Athos Bulcão, deve ser exposto o acervo do Museu de Arte de Brasília.
Palácio do Itamaraty Esplanada dos Ministérios, s/n. Tel. (61) 411.6640. Seg-sex 15h-17h, sáb e dom 10h-14h. Também projetado por Niemeyer, é sede do Ministério das Relações Exteriores. Circundado por espelhos d'água que refletem os arcos da fachada e das laterais. Jardins de Burle Marx, com plantas da Amazônia. No centro dos espelhos d'água, a escultura de Bruno Giorgi "O Meteoro", de mármore de Carrara, parece flutuar.
Palácio da Justiça Esplanada dos Ministérios. Tel. (61) 312.7000. Fechado para reforma. Sede do Ministério da Justiça, projetado por Niemeyer. Jardins e bela fachada de arcos que sustentam lajes curvas de concreto aparente, por onde deslizam cortinas d'água. O povo diz que as cortinas simbolizam um choro permanente porque ele "acha" o palácio em frente, do Itamaraty, muito mais bonito.
Palácio do Buriti Eixo Monumental Oeste. Tel. (61) 316.4111. Seg-sex 8h-18h. Sede do governo do Distrito Federal, projetado por Mauro Jorge Esteves. Nos jardins, as esculturas "A Loba Romana", cópia de "A Loba do Capitólio", doada pela Prefeitura de Roma, e "Forma Espacial no Plano", de Enio Iommi, doada pelo governo argentino.
Palácio do Jaburu Setor de Hotéis e Turismo Norte. Fechado ao público. É residência oficial do vice-presidente da República. Projeto de Niemeyer, jardins de Burle Marx, com árvores frutíferas e plantas da região. Só pode ser visto de longe.
Memorial JK Eixo Monumental Oeste. Tel. (61) 226.7860. Seg-sex 9h-17h45. Homenagem ao fundador da cidade, tem um pedestal de 28 metros com a estátua de Juscelino. Abriga a biblioteca de JK, com mais de 3 mil volumes, sala de pesquisas, auditório. A câmara mortuária com os restos mortais do ex-presidente é um salão circular com teto decorado por vitrais coloridos de Mariane Perrett.
Espaço Lúcio Costa Sub-solo da pça. dos Três Poderes. Tel. (61) 321.9843. Ter-dom 9h-18h. Homenagem ao autor do plano urbanístico de Brasília. A peça permanente é uma maquete de Brasília de 13 m x 13 m, de autoria de Antonio José.
Santuário Dom Bosco W3 Sul, Q 702. Tel. (61) 223.6542. Seg-sáb 7h-18h, dom 7h-12h30 e 14h-18h. Projeto de Carlos Alberto Naves. Templo com paredes de arcos góticos de 18 m de altura, fechados com vitrais em 12 tonalidades de azul, do belga Humberto Vandró, que mudam de nuance de acordo com a posição do sol. Nas portas de bronze há quadros das visões proféticas de d. Bosco. Jardins de Burle Marx.
Ermida de D. Bosco lago Paranoá, acesso pelo Lago Sul e Estr. Parque Dom Bosco. Aberto 24 h. Construída sobre o paralelo 15, local onde d. Bosco previu que surgiria uma nova civilização. Na minúscula capela, em forma de pirâmide, está a imagem do santo padroeiro da capital, esculpida em mármore de Carrara pelos irmãos Arreghini di Pietra Santa. Bela vista dos arredores da cidade.
Museu Histórico de Brasília pça. dos Três Poderes. Tel. (61) 223.7728. Seg-sex 9h-18h; sáb, dom e feriados 10h-18h. Estrutura de concreto armado e mármore, com a cabeça de Juscelino Kubitschek esculpida em pedra-sabão. No interior, inscrições com frases de Oscar Niemeyer e Juscelino sobre a construção de Brasília.
Museu de Arte de Brasília Setor de Hotéis e Turismo Norte, Lt. 2A. Tel. (61) 325.6242. Fechado p/ reforma. Acervo exposto no anexo do Teatro Nacional. Acervo com mais de 700 obras da arte brasileira dos últimos 30 anos, com telas de Iberê Camargo, Tomie Othake, Athos Bulcão, Siron Franco, João Câmara. A tela "Exposição e Motivos da Violência", de Câmara, venceu o prêmio do Salão de Brasília de 67 com o nome de "AI-5" (o ato institucional que cassou direitos políticos). Em pleno regime militar, a obra desapareceu e só foi encontrada em 91 no porão do museu.
Igrejinha Entrequadra 307/308 Sul. Tel. (61) 242.0149. Seg-sex 9h-17h, sáb 6h-17h e dom 7h-19h30. A Igreja N. S. de Fátima é o primeiro templo construído em Brasília. Com painel de azulejos de Athos Bulcão, sua forma lembra uma corneta, nome que se dá àquele chapéu de abas largas usado pelas freiras vicentinas.
Cruzeiro de Brasília Eixo Monumental Oeste. Cruz de madeira situada no ponto mais alto do Plano Piloto, onde foi rezada a primeira missa de Brasília, em 1957. Vista de quase 360 graus da cidade.
Torre de TV Eixo Monumental. Projeto de Lúcio Costa, com 218 metros de altura. É centro de retransmissão das emissoras de rádio e TV, e ponto de referência da cidade. Do mirante, a 75 metros de altura, vista de cartão-postal.
IR
Parque da Cidade Várias entradas, uma delas pelo Eixo Monumental. Tel. (61) 225.2451. Aberto 24 h. São 420 hectares, com urbanismo de Lúcio Costa, arquitetura de Niemeyer e paisagismo de Burle Marx. Há ciclovia, kartódromo, campo de aeromodelismo, estádio hípico, lago com pedalinhos, bosque com churrasqueiras. A atração é a piscina de ondas artificiais.
Parque Nacional de Brasília Acesso pelo Eixo Monumental, EPIA. Tel. (61) 233.4050. Diariam 8h-16h. Também conhecido como Parque Água Mineral. São 30 mil hectares de cerrado e matas ciliares. A área aberta ao público tem duas piscinas de água mineral natural. Há vestiários e quiosques, além de trilhas demarcadas para caminhadas. Na última sexta-feira do mês, às 7 horas, os freqüentadores organizam um café da manhã à beira da piscina.
PASSEAR
Catetinho BR-040, km 0. A 27 km da rodoviária. Tel (61) 380.1921. Diariam 8h-18h. Primeiro projeto de Niemeyer para a cidade, tombado pelo Patrimônio Histórico Nacional. Construído com madeira para ser a residência do presidente durante a construção de Brasília, conserva móveis e objetos originais.
Vale do Amanhecer Em Planaltina, a 42 km pela DF-15, km 10. Tel. (61) 389.1258. Diariam 10h-24h. Comunidade mística fundada pela vidente Tia Neiva. Maior exemplo de sincretismo religioso no país, lá se realizam, todos os dias, cerca de cem rituais dos mais variados cultos. Na praça, no centro do povoado, há um lago formado por uma estrela de Davi de concreto armado, onde se realizam as cerimônias, e uma pirâmide para energização. Os adeptos dizem que o templo principal teve arquitetura e decoração orientada por espíritos recebidos por Tia Neiva. Mais de mil médiuns moram no local, que funciona como uma cidade -com escola, creche, fábrica de tijolos, mercearia e outros serviços.
VOAR De ultraleve sobre a capital. Ótima chance de ver o Plano Piloto desenhado no solo como um pássaro. Brasília Ultraleve Clube, tel. (61) 224.7035.
NAVEGAR No lago Paranoá. O barco Tôa-Tôa, do Clube ASBAC acomoda até 50 pessoas com todas as mordomias. Sábados, domingos e feriados, o roteiro dura duas horas: sai do ASBAC, no setor de clubes, e passa pela ermida de Dom Bosco, barragem do lago e península do palácio da Alvorada. Infs. e reservas para o barco Tôa-Tôa, tel. (61) 982.1161.
COMPRAR
Artesanato de couro, pedras, cerâmica; flores do cerrado. Em torno da torre de TV, nos fins-de-semana. Outras opções são os shoppings-centers: Conjunto Nacional, ao lado da rodoviária, e Park Shopping, na SAI/SO.

DEPOIMENTOS

"Gosto de Brasília, apesar de ter sido feita às pressas. O prédio do Congresso e a praça dos Três Poderes me agradam muito, mas gosto de todas as minhas obras: não me sinto angustiado em relação a nenhuma delas."
Oscar Niemeyer, arquiteto

"Adoro Brasília. O clima é ótimo, não tem tráfego e é uma cidade grande com jeito de interior."
Nelson Piquet, tricampeão de F-1.

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