Segurança ativa e passiva: consideram-se elementos de
segurança ativa os que contribuem para evitar um acidente, como
freios, suspensão, faróis e lanternas, retrovisores; e de segurança
passiva os que podem reduzir as conseqüências de um acidente, como
cintos de segurança, bolsas infláveis e barras de proteção no
interior das portas.
Sensação de palco: em sistemas de áudio, é a impressão
transmitida aos ocupantes do veículo de que o som vem da frente,
como do palco de um espetáculo, em vez de vir de trás ou de se
distribuir por igual em todo o interior. Para obter esse efeito, a
instalação deve privilegiar a colocação de alto-falantes de agudos (tweeters)
e de médios, se possível com os tweeters acima do painel. Os sons
graves (produzidos pelo woofer) e subgraves (pelo
subwoofer) não são direcionais, de modo que a posição destes
alto-falantes não afeta a sensação de palco.
Sensor de detonação:
sensor instalado nas câmaras de
combustão, dentro dos cilindros, que detecta a ocorrência de
detonação.
A central eletrônica, então, comanda que o ponto de ignição seja
atrasado até que cesse a detonação. Motores com esse recurso podem
utilizar curva de ignição mais avançada e/ou taxa de compressão
mais alta sem riscos de danos por detonação.
Sensor de oxigênio: também chamado de sonda lambda, é instalado
no sistema de escapamento para analisar,
através de análise constante dos gases, a qualidade da combustão da
mistura ar-combustível, detectando se houver excesso de combustível
(mistura rica) ou sua falta (mistura pobre). Em qualquer dos casos, a
informação é transmitida para a central eletrônica do motor, para que
reajuste a mistura.
Sincronizada:
marcha que possui sincronizador e, por isso,
pode ser engatada com o veículo em movimento. É o caso
das marchas à frente de todos os automóveis atuais e da
marcha a ré de alguns modelos, como Mercedes Classe A e
Vectra de 2001 a 2005. No início da indústria brasileira os automóveis
tinham primeira marcha "seca", sem
sincronizador, o que exigia a parada do veículo para seu
engate.
Sistema
auxiliar de estacionamento: composto de sensores de ultra-som instalados no para-choque do veículo (apenas na
traseira ou também na frente), alerta com sinais sonoros a proximidade de
obstáculos durante uma manobra em marcha-à-ré. Os
sinais aumentam de volume ou de frequência conforme
diminui a distância e, em alguns modelos, existe mostrador no painel
para visualização da proximidade em cada lado. Saiba mais.
Sistema de verificação e controle: do inglês check/control, é um
instrumento que informa ao motorista sobre anormalidades no carro, como baixo
nível de fluidos diversos, lâmpadas queimadas e desgaste das pastilhas de freio.
Pode usar apenas luzes ou indicações gráficas ou por escrito.
Sobremarcha: conceito utilizado no câmbio em que a
última marcha
—
a sobremarcha
—
destina-se apenas a manter a velocidade com
baixa rotação, para menores níveis de ruído e consumo. A velocidade máxima é
atingida na penúltima marcha. É o caso dos câmbios 4+E e 5+E
(cinco marchas reais mais sobremarcha). O conceito não deve ser confundido com a
antiga caixa overdrive.
Sobresterço: comportamento em curva em que o veículo sai de traseira
(as rodas traseiras perdem aderência antes), reduzindo o raio da curva. É raro
em veículos de rua, por sua correção exigir maior habilidade do motorista,
mas comum em modelos de competição, pois é apreciado pelos pilotos. Para
corrigi-lo, em geral é preciso aumentar a aceleração enquanto se vira
o volante para fora da curva.
Subabdominal:
cinto de segurança com apenas dois pontos de
ancoragem, nos dois lados do abdômen do usuário. O
modelo de três pontos, além desta faixa, possui outra
em diagonal passando pelo peito do ocupante.
Subesterço: comportamento em curva em que o veículo sai de frente (as
rodas dianteiras perdem aderência antes), aumentando o raio da curva. É o mais
comum em veículos de rua, por sua correção não exigir habilidade especial:
em geral, basta aliviar o acelerador e virar o volante para dentro da curva para
retomar a estabilidade.
Subchassi:
elemento intermediário entre a suspensão (em
geral dianteira, mas pode ser aplicado também à
traseira) e o monobloco do veículo, que melhora a absorção
de vibrações e irregularidades. Por si só, não
melhora a estabilidade, mas o fabricante pode enrijecer
um ou mais dos componentes da suspensão sem afetar o
conforto, havendo então o benefício. É vantajoso também
no reparo de acidentes que atinjam a suspensão, podendo
eventualmente ser reparados sem intervenção no
monobloco.
Subwoofer: alto-falante encarregado da reprodução de sons de
baixa freqüência, os chamados subgraves. Em geral vem montado em uma caixa
acústica no porta-malas, mas pode também ser aplicado à cobertura deste, em
que o volume do compartimento trabalha como caixa. Como os sons subgraves são onidirecionais
(espalham-se em todas as direções), não há problemas em montá-lo dessa
forma, desde que haja espaço para a passagem do ar entre o porta-malas e o
interior do veículo.
Superelipsoidal: refletor de farol composto por inúmeros
e pequenos prismas em forma de elipses (daí o nome), que permitem
obter grande iluminação e um corte de facho bem definido em um
conjunto bastante compacto. Pode ser usado nos faróis principais
(ex.: Fiat Brava e Marea) e nos de neblina (ex.: VW Golf), com
lâmpadas halógenas ou de xenônio.
Superfície
complexa: faróis em que o refletor possui
prismas que direcionam o facho, tendo por isso lentes
lisas e transparentes. Há ganho de eficiência em relação
a faróis convencionais.
Sustentação:
efeito aerodinâmico que tende a levar o veículo a
erguer-se do solo, prejudicando a aderência e
estabilidade. É o que causa a decolagem e a conservação
no ar de um avião. Nos automóveis, pode ser reduzida
com um desenho eficiente da carroceria e o emprego de
spoiler e aerofólio. O efeito-solo (ground effect),
obtido pelo fundo plano de antigos carros de Fórmula 1,
visa a produzir sustentação negativa, pressionando o veículo
contra o solo
—
mas é difícil de aplicar a modelos de
rua.
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